Setembro Amarelo: o que podemos fazer pelas nossas crianças?

Desde 2015, o Centro de Valorização à Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) têm unido forças para chamar atenção sobre a realidade do suicídio no Brasil. Há três anos, a campanha Setembro Amarelo colore o país durante todo o mês para divulgar informações e derrubar tabus na esperança de diminuir o número de vítimas.

“Falar é a melhor solução”, diz o slogan. É hora de discutirmos abertamente o que leva as pessoas a tomarem a decisão de tirar a própria vida. Quem está em risco precisa buscar ajuda, mas, antes disso, precisa saber que essa ajuda existe. Precisa saber que o que está sentindo é mais comum do que imagina e que dá para mudar. Quem está por perto também tem que estar atento e oferecer a ajuda mais adequada.

Vamos falar de depressão.

Nem toda pessoa com depressão pensa em suicídio, mas grande parte dos suicidas têm sintomas de depressão. Por isso, é tão importante falar disso, principalmente em se tratando de crianças e adolescentes. Muitas vezes, os sinais passam despercebidos e é comum serem confundidos com as sensações de frustração e tristeza que todo mundo enfrenta.

Depressão não é coisa só de gente grande. Quando as birras, o mau humor e o desânimo são intensos, persistentes e afetam as atividades diárias dos pequenos, alguma coisa pode estar errada – muito errada! Segundo pesquisas da FioCruz, “hoje em dia sabe-se que os adolescentes estão tão vulneráveis à depressão quanto os adultos”.

Vivemos tempos de bullying na escola e de novas relações que contribuem para o isolamento – redes sociais, games virtuais… Nesse contexto, o papel dos pais e responsáveis é ainda mais importante para ajudar ou procurar ajuda o quanto antes.

Trinta e dois brasileiros, de todas as idades, se suicidam por dia, dizem os órgãos oficiais. Trinta e dois. É um número assustador – maior do que o de mortes por AIDS e até câncer! Felizmente, podemos mudar isso. A Organização Mundial da Saúde (OMS) acredita que “nove em cada dez casos poderiam ser prevenidos”.

Vamos falar de exercícios.

Estudos comprovam que as atividades físicas, além de tratar a depressão, são uma excelente forma de prevenção. Pode parecer contraditório, mas quem pratica atividades físicas regularmente se sente menos cansado e mais animado.

Isso acontece, porque, além de os exercícios liberarem endorfina e serotonina, hormônios responsáveis pelo prazer e bem-estar, eles também são uma ótima maneira de socializar. A convivência com outras pessoas – especialmente nas aulas em grupo – dá a oportunidade de dividir experiências e descobrir afinidades, contribuindo para a sensação de pertencimento. E esse é o espírito da Max Forma!

Acabamos de completar 23 anos, sempre nos esforçando para estreitar os laços com e entre os nossos alunos. Queremos que, no nosso espaço, todos sejam bem recebidos e se sintam em família.

Sabemos que as atividades físicas são apenas uma das formas de prevenção e uma parte do tratamento multidisciplinar contra a depressão, mas temos consciência da diferença que essa parte pode fazer na vida das pessoas. Por isso, vamos continuar trabalhando pelo seu bem-estar físico e mental – em todos os meses do ano.

Estamos fazendo a nossa parte. Faça a sua também!

Compatilhar:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *