Sem tabus: sexo e gravidez

Chega de dúvidas! Pela saúde e bem-estar da nossa família, precisamos falar de sexo e gravidez sem frescuras e com qualidade.

Mantendo o nosso compromisso de compartilhar com você as informações mais confiáveis, quem vai nos ajudar nesta tarefa, é a professora Soraya Lares Longui. Graduada em Educação Física e especialista em exercícios para gestante e no pós-parto, Soraya é nossa professora de Hidrogestante e atua com mamães e futuras mamães desde 2008.

Olha só que privilégio poder contar com uma profissional desse gabarito na sua academia!

Quando voltar?

Segundo a professora, a pergunta mais comum entre os casais é: “Quando podemos voltar a ter relações sexuais?”. “Em geral, de 30 a 40 dias após o nascimento do bebê”, ela responde, “independentemente se o parto foi normal ou se estamos falando de uma cesariana.”

Ao contrário do que algumas pessoas ainda acreditam, o parto normal não prejudica o corpo da mulher, já que o tecido vaginal é elástico, permitindo a passagem do bebê. Existe, porém, um período de recuperação – o resguardo – que permite que o útero se refaça das mudanças provocadas pela gravidez.

Coisas de mulher…

Soraya explica que “o sexo no período pós-parto pode ser doloroso para a mulher, pois os níveis hormonais estão mais baixos e isso faz com que a mucosa vaginal fique ressecada, menos lubrificada”.

E tem mais! Mesmo após o resguardo, a prolactina, hormônio que tem a função de estimular a produção do leite, pode diminuir a libido feminina. Por isso, durante a amamentação, o desconforto pode se prolongar.

A boa notícia é que, com o retorno da menstruação e o desmame, os hormônios se estabilizam e o sexo volta a ser prazeroso do início ao fim.

O papai também pira!

O homem também sofre alterações emocionais após o nascimento do bebê. Para muitos, maternidade e sexualidade não combinam. Crenças e religiões podem estar por trás desse tipo de sentimento, mas outras situações também são muito comuns.

Quando o bebê vira o centro das atenções, maridos e companheiros podem se sentir excluídos… E o que fazer se, durante a relação, algum leite vazar das mamas? E se o bebê chorar na hora H? “Tudo deve ser tratado com bom humor e cumplicidade pelo casal”, aconselha Soraya.

Para tudo há um jeito…

“Esses impedimentos não são motivo para o afastamento do casal”, alerta a professora, “as carícias podem e devem ser mantidas”. É importante que os parceiros mantenham o hábito de conversar sobre a sua intimidade e decidir o que fazer para preservar a vida a dois. Com a chegada do bebê, toda a rotina da casa é alterada.

Lançar mão do gel lubrificante e buscar posições que sejam mais confortáveis para o ato sexual podem ajudar. Também existem exercícios específicos para fortalecer os músculos da região vaginal.

Uma mão amiga

Ter uma rede de apoio é fundamental. “Um papo sincero é a palavra-chave para ultrapassar qualquer dificuldade”, comenta Soraya. “Contem com a nossa equipe para tirar todas as suas dúvidas e ter o acompanhamento profissional que você e a sua família merecem. Na Max Forma, a gente não tem espaço para tabus!”

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