Você sabia que incontinência urinária pode ter cura?

Tatiana Ventura, coordenadora do setor de Pilates da Max Forma, é graduada em Fisioterapia, pós-graduada em Fisioterapia Traumato-ortopédica Funcional com Ênfase em Terapias Manuais e ainda acumula diversos cursos na área. Uau! Ninguém melhor do que ela para tirar nossas dúvidas. Você sabia que até as disfunções sexuais podem ser tratadas com Fisioterapia Uroginecológica? Confira o nosso bate-papo.

Max Forma – Olá, Tatiana. Que nome complicado: “Fisioterapia Uroginecológica”!

Tatiana Ventura – Olá! Vocês podem não estar familiarizados com essa nomenclatura, mas, com certeza já ouviram falar de muitas condições que podem ser tratadas – e curadas! – por meio desse tipo específico de Fisioterapia. Incontinência urinária, constipação… Por definição, a Fisioterapia Uroginecológica é uma especialidade que atua com a prevenção e reabilitação das disfunções do chamado “assoalho pélvico” – uma especialidade ainda desconhecida por muita gente que pode se beneficiar dela.

M.F. – Você está dizendo que incontinência urinária pode ter cura?

T.V. – Isso mesmo! A incontinência urinária, ou perda involuntária de urina, é a queixa mais comum nos consultórios de Fisioterapia Uroginecológica. Um trabalho muscular direcionado pode aliviar sintomas tanto da incontinência urinária por esforço (associada ao aumento da pressão abdominal pela tosse, espirro ou prática de atividades físicas); da incontinência por urgência (forte desejo de urinar) e da mista (com sintomas de esforço e urgência).

M.F. – De que forma exatamente a Fisioterapia pode ajudar?

T.V. – Os exercícios contribuem para o fortalecimento dos músculos da pelve. Eles são responsáveis por sustentar órgãos como a bexiga, o útero e o reto. Quando enfraquecidos, podem levar à incontinência urinária e a outras tão indesejáveis disfunções. A melhora do tônus e da força da musculatura perineal, por exemplo, promove o fechamento do esfíncter anal e diminui as perdas indesejadas de fezes ou flatos, características da incontinência fecal.

M.F. – Você tem ideia de estatísticas sobre o assunto?

T.V. – Comprovadamente, 80% das incontinências podem ser curadas ou melhoradas. E, quanto mais precoce for o encaminhamento do paciente para a Fisioterapia, maior será a chance de sucesso do tratamento.

M.F. – Uau! Isso é uma ótima notícia!

T.V. – É mesmo! Além de efetiva na maioria dos casos, a Fisioterapia Uroginecológica tem a vantagem de ser um método não invasivo de tratamento, de baixo risco e pouco dispendioso.

M.F. – Você pode citar mais exemplos de disfunções tratáveis?

T.V. – A constipação, conhecida popularmente como “prisão de ventre” e bastante comum entre as mulheres, é mais um exemplo. Quando tem origem muscular, pode ter uma redução significativa.

M.F. – Isso deveria ser mais divulgado…

T.V. – Com certeza! Você sabia que até algumas disfunções sexuais podem ser tratadas com Fisioterapia Uroginecológica? É o caso da anorgasmia (inibição do orgasmo), da dispareunia (dor durante a relação) e do vaginismo (impedimento da penetração por contração da vagina), todas decorrentes de questões relacionadas ao tônus muscular da região pélvica.

M.F. – Tatiana, este bate-papo foi realmente esclarecedor! Se os alunos tiverem dúvidas podem procurar por você?

T.V – Podem, sim. Ficarei contente em ajudar!

Tatiana Ventura está disponível na Max Forma todas as terças e quintas-feiras. Agende seu horário na recepção.

 

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