Natação: afogue seus mitos!

Homens e mulheres nadam desde sempre. Mesmo assim, existe ainda hoje uma quantidade imensa de mitos sobre a natação que precisam ser derrubados. Com isso em mente, nós, da Max Forma, aproveitamos este espaço para levar até você informações confiáveis.

Nossa coordenadora do setor, Emiliana Barroso, selecionou cinco afirmações que você já deve ter ouvido… e nas quais pode ter acreditado! Confira o que ela tem a dizer e não se deixe enganar por crenças sem fundamento.

  1. “Crianças que ainda não aprenderam a flutuar devem usar boias.”

MITO. As boias infláveis, especialmente as de braço, podem furar e esvaziar lentamente, sem que a criança ou o próprio adulto responsável percebam. Elas transmitem uma falsa sensação de segurança e de autonomia da criança. Os equipamentos chamados flutuadores são utilizados na Max Forma com fins educativos – nunca de proteção! – e acompanhados de perto pelos professores.

  1. “Quanto mais cedo meu filho aprender as técnicas de natação, melhor!”

MITO. Em qualquer atividade física, é importante respeitar as etapas do desenvolvimento infantil. Nas aulas de natação, nossos alunos são avaliados e agrupados de acordo com a faixa etária e vivência aquática. Cada grupo tem objetivos claros a serem alcançados e é com base neles que as aulas são preparadas.

– 6 meses a 2 anos: aulas de 30 minutos (com acompanhamento do pai, da mãe ou outro responsável dentro da piscina) para adaptação ao meio líquido, equilíbrio e flutuação;

– 2 a 3 anos: aulas de 30 minutos (em grupo) com foco na autonomia – respiração, deslizes, saltos, sobrevivência e socialização;

– 3 a 4 anos (adaptados ou não ao meio líquido): aulas de 30 minutos com trabalho de propulsão e no deslocamento com ou sem uso de matérias, mergulho da borda, respiração e nado de sobrevivência;

– 5 a 6 anos (já adaptados ao meio líquido): aulas de 30 minutos voltadas para propulsão e no deslocamento com ou sem uso de matérias, e caracterização dos nados crawl e costas;

– 7 a 9 anos: aulas de 40 minutos para o aperfeiçoamento dos nados crawl e costas, e caracterização dos nados peito e borboleta;

– 9 anos em diante: aulas de 40 minutos para aperfeiçoamento e treinamento de todos os nados.

  1. “Eu sei nadar. Domino os quatro nados. Não corro o risco de me afogar!”

MITO. O risco de afogamento para nadadores com domínio técnico é realmente mais baixo, mas, mesmo os profissionais mais experientes – e isso inclui aqueles treinados para resgates (salva-vidas) – precisam estar atentos aos perigos que uma piscina pode oferecer. Por exemplo:

– ralos de fundo e bocais de aspiração podem sugar e prender crianças e adultos. É importante se afastar deles;

– bordas escorregadias são um convite a escorregões e tombos. Correr e brincar no entorno da piscina é perigoso em qualquer idade;

– qualquer pessoa pode estar sujeita câimbras ou mal-estares. Por isso, é sempre bom contar com companhia.

  1. “O papel da touca é somente proteger o cabelo das substâncias químicas utilizadas no tratamento da água da piscina.”

MITO. Embora a touca ajude a proteger os fios, não deve ser usada somente por isso. Existem razões bem mais importantes para investir nesse acessório. Veja algumas:

– higiene: evita fios soltos pela água;

– comodidade: evita que fios caiam nos olhos, nariz, boca e ouvido, atrapalhando os movimentos;

– segurança: impede que os cabelos mais longos fiquem presos em acessórios e até mesmo em bocais de sucção.

Mitos costumam ser muito convincentes. Na dúvida, procure a Emiliana. Nossa coordenadora está preparada para oferecer as melhores recomendações.

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